Amor Demodé

O amor é estranho. O bonito perdeu beleza e tornou-se feio, e vice e versa> O amor tornou-se brega e démodé, ter alguém do nosso lado é careta, pra quê só um? Isso se torna chato, afinal precisamos de todas as peças do quebra-cabeças para monta-lo; Quem ama é idiota? Claro que não, mas cada pessoa o vê do jeito que quer.
Todos precisam de um amor brega e démodé, aquela coisa melosa de cartas, passeios de mãos dadas, até mesmo o frio na barriga parece convidativo. E aquele desespero pelo look perfeito? É mágico à sua maneira, todas ” emoções ridículas ” há qual tentamos fugir.
Afinal, quem precisa de emoções ridículas? Todos temos tais emoções, mas se pensarmos bem, talvez o que denominamos como ” ridículo ” seja o ápice para a mudança, o démodé e o brega tiveram seu auge, por que não torna-los a sensação do momento? Medo, por medo ou demônios internos, cada pessoa desiste dessas emoções ridículas e supérfluas. Emoções que nos tiram da nossa  zona de conforto, que nós dá obstáculos, que nos impõem mudanças. Por medo da mudança, da falta de conhecimento e experiências, chamamos de démodé tudo aquilo que uma vez foi o mais importante em nosso íntimo.
Cada pessoa tem seu romance épico, muitos depois de beijar sapos ou  engolir maçãs, algumas desilusões e experiências falhas, sensações bobas e até sentimentos ridículos se tornam boas companhias e até mesmo moradores fixos de cada ser, tente um romance épico, um aventureiro, ou um com bastante ação, talvez até mesmo um dramático.
– Seja démodé, seja brega.

Comentários